quinta-feira, 14 de abril de 2011

Um passo para frente, um para trás!

Eu ia ao Engenhão hoje. Ia com os amigos, ver meu Fogão jogar em casa, na competição que mais gosto, a Copa do Brasil. Mas só eles foram. Tive aula, não pude ir. E parece que só metade do Botafogo pôde ir também.

Hoje não vou falar dos fatores individuais. Vou falar do coletivo.

Todo mundo aqui conhece aquele misto de brinquedo com quebra-cabeça chamado Cubo Mágico? Consiste num cubo, todo colorido, onde você tem que ir movendo as peças, torcendo e retorcendo ele até que cada face tenha uma cor só. Provavelmente o desafio mais nerd de todos os tempos. E uma ótima comparação com esse time do Botafogo.



Quem já tentou resolver esse cubo, sabe a dificuldade e a agonia que é. Você não sabe por onde começar. Quando decide começar por uma face e começa a montar, percebe que não está evoluindo na montagem das outras. Quando você consegue montar um lado, e fica todo feliz achando que agora falta pouco, você percebe que está longe do fim: porque a partir do momento que você tenta montar as outras faces, você desmonta a primeira! E aí, como faz?

Quem acompanha o Botafogo, sabe dos problemas que esse time já enfrentou no ano. Tínhamos a esperança de ter consertado as laterais. Mas não tínhamos meia-armador. A defesa levava bastante gols. Mas o Renato Cajá começou a melhorar, o ataque estava sendo municiado. A diretoria o vendeu, e o ataque parou de ser efetivo. Achamos o João Felipe para a defesa, os zagueiros prometeram jogar melhor. Mas entramos em campo com dois laterais nulos em campo. Colocamos três atacantes. Mas ainda não temos um meia armador. E aí, como faz?

Perceberam o ciclo infinito? Não adianta tapar um buraco e deixar outro aberto. Porque o ataque não faz só gol, ele também segura a bola lá na frente. Os laterais não atacam ou defendem: eles fazem os dois. O meio campo não vive de segurar a bola simplesmente: ele precisa municiar o ataque. A defesa tem que defender e passar segurança para o resto do time poder jogar.

Infelizmente o Botafogo ainda não está equilibrado. Sem drama, por favor: o time não está uma porcaria. O problema é que não temos um time inteiro. 

Estamos naquela de ficar indo e voltando pro mesmo ponto. 

Mas o título está lá na frente. Andar para trás não é uma opção.

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