POR MARCIA VIEIRA - JORNAL MARCA - 20/06/2011
“É uma opção do Caio Júnior e eu respeito. Eu nunca tive cadeira cativa. É lógico que a minha vontade é jogar, mas o professor é muito experiente e sabe o que está fazendo”, afirmou o jogador, preferindo não reclamar, para evitar qualquer tipo de polêmica.
Faz tanto tempo que Somália não joga que ele precisou se esforçar para lembrar da última vez em que vestiu a camisa alvinegra. “Não me lembro (risos). Acho que joguei contra o Paraná, pela Copado Brasil, e alguns minutos contra o Ceará”.
Muito assediado nas ruas pelos torcedores, Somália tenta explicar sua ausência. “É engraçado, porque sempre me perguntam por que não estou jogando. Digo que é opção do treinador. Não posso passar por cima dele. Quem sou eu para exigir alguma coisa? O que tenho feito é trabalhar cada vez mais para recuperar o meu espaço”, garantiu o jogador, que tem contrato até 2013.
Mesmo não sendo aproveitado, Somália garante que não perde a concentração. “É lógico que fico inquieto. Estou acostumado a ir para os jogos, tem uma rotina definida que agora mudou bastante. Tenho trabalhado para mostrar que posso ir para o banco. Tenho que dar um passo de cada vez para recuperar o meu lugar”, disse, com humildade.
Fora de campo, o jogador conta com o apoio da família e de seu empresário, Alex Fabiane, que descarta qualquer negociação envolvendo o volante.
“Há um mês, quatro clubes queriam o Somália: o Vitória, o Sport, o Ceará e depois a situação de troca envolvendo o Cruzeiro, mas no momento não existe nada”, garantiu o empresário, que não negou uma nova sondagem do Ceará. “Na semana passada, o presidente me ligou, mas achou alto o valor do salário dele”.
Já o Botafogo nega a saída do volante e diz apenas que o jogador faz parte do grupo.
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