Em um dia qualquer, estava eu no twitter a procurar notícias do Botafogo, quando descubro que a diretoria contratou um tal de Elkeson, do Vitória, por 5 milhões de reais, e ainda daria mais alguns jogadores na negociação. E só o que me veio na cabeça foi “vocês tão malucos?”.
Eu não fazia idéia de quem era Elkeson. Já tinha ouvido o Zé Fogareiro falar nele algumas vezes, mas daí a prestar atenção no garoto... Não acompanho o futebol baiano, muito menos o Vitória, que tinha acabado de ser rebaixado. E aí a diretoria me apronta essa: enquanto esperávamos Diego, ou no mínimo Gilberto, aparece o Elkeson.
Mas como tenho uma filosofia de vida bem pacifista com relação ao futebol, esperei para ver como o Elkeson jogaria. E também para ver se a diretoria tinha jogado o nosso precioso dinheiro no lixo. Quem sabe ele poderia ser um bom reserva pro Mago, né?
Nos primeiros jogos dele... gol! De fora da área, ainda por cima. Acompanhado por muita disposição, correria, bons toques, ótimas atuações, superando os outros meias do time. Sabe aquela história de sentir o peso da camisa? Pois é, alguém explica como funciona isso aí pro Elkeson, porque ele nem sabe o que é.
E assim o garoto engrenou. Boas atuações, assistências, gols de falta (desde a época do Juninho e seu canhão de perna direita que ficamos órfãos de bons batedores). O Maicosuel ganhou uma dupla para fazer suas tabelas, e assim o termo Maicosuelkeson surgia. Nome feio. Futebol bonito.
No jogo contra o Bahia, um dos locutores meia boca da Globo definiu o Elkeson como “ídolo instantâneo”. Apesar de o termo soar estranho, porque parece que estamos falando de miojo, acho que a idéia por trás dele é válida: o Elkeson já caiu nas nossas graças. Ele é jovem, tem talento, personalidade, e está honrando a camisa alvinegra.
Hoje é seu aniversário, Elkeson! Parabéns, muitas felicidades na sua vida pessoal e profissional. Você foi um achado e tanto para a diretoria e principalmente para a nossa torcida. Pode esperar que o nosso presente para você já está sendo encaminhado. E ele se chama idolatria.
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